terça-feira, 14 de outubro de 2008

AQUI AS MINORIAS SÃO MAIORIA.


ÉPOCA NEGOCIOS
EDIÇÃO Nº 19 DE SETEMBRO DE 2008.
PAGINAS 97 A 103
http://www.blogger.com/epoca

AQUI AS MINORAIS SÃO MAIORIA.
A paulista Fersol, fabricante de produtos químicos levou ao extremo um programa de diversidade na contratação de funcionários.Agora, instituiu uma política de cotas inversa, para preservar as vagas de homens brancos.

Por Tatiana Vaz

Em maio do ano passado, em seu primeiro dia de trabalho na Fersol, Agnes Paola dos Santos, uma jovem negra de 27anos, quase não acreditou no que viu.Bastou uma rápida visita aos galpões e escritórios da empresa para concluir que o quadro de funcionários era formado em sua maioria, por mulheres, negros, homossexuais e portadores e deficiência.
Por essa regra, homens brancos de 20 a 40 anos, geralmente os mais requisitados no mercado, preencheriam um terço do quadro, dividindo espaço com outros grupos de pessoas na companhia.Hoje, dos 240 empregados da companhia, 46,5% são mulheres, 34,5 são homens negros e 19 % homens branco. Nos três grupos há um bom numero de homossexuais (3%), pessoas com deficiência física (2%) e integrantes da terceira idade (26%).
Só havia um problema. O processo nasceu de uma legítima preocupação social, dando oportunidade a quem vivia excluído do mercado de trabalho, acabou produzindo uma inesperada distorção: a antiga maioria formada, por homens brancos de 20 a 40 anos, logo foi transformada em preocupante minoria dentro da empresa.
Nova correção na rota teria de ser feita e surgiu , então, a idéia da cota.
inversa.A nova regra passou a ser, então, a preservação de 20% das vagas para os homens brancos.Em outras palavras, uma cota que garantisse pelo menos a manutenção do índice atual. Os homens brancos, quem diria, viraram espécie em extinção na Fersol.



ANALISE CRITÍCA:

O processo de globalização criou novos paradigmas de multiculturalidade e diversidade racial. Esses novos paradgmas provocaram mudanças sobre como pensarmos e agirmos diante uma sociedade e um mercado cada vez mais diversos. No Brasil, esses desenvolvimentos junto às reivindicações do movimento negro e do movimento sindical colocaram em pauta as questões de discriminação e diversidade raciais e geraram um diálogo nacional em torno delas. As instituições públicas, privadas e as do terceiro setor começaram a assumir o desafio de diminuir a discriminação racial e ao mesmo tempo procurar maneiras de abraçar a diversidade racial que caracteriza o país. Surgiram ações afirmativas na forma de cotas raciais em algumas universidades e alguns Ministérios, estimulando ainda mais o debate. As empresas não podiam ficar fora da discussão por muito tempo e começaram a tomar medidas em resposta às cobranças da sociedade e/ou em função da disseminação de políticas e práticas de diversidade, oriundas de suas matrizes localizadas em países estrangeiros.
Ações de responsabilidae social, como as da Fersol, com a instituição de cotas para contratação de funcionários vem nos mostrar que as políticas de cota são ótimos instrumentos de promoção de igualdade de oportunidades, mas necessitam ser bem monitoradas para evitar distorções para que não haja, futuramente, a necessidade de implantação de cotas inversas, pois na diversidade todos têm de estar inseridos, só assim há sentido.


Por Margarete Ramalhete

sábado, 11 de outubro de 2008

A imagem corporativa e o poder das virtudes invisíveis


A imagem corporativa e o poder das virtudes invisíveis
Até poucas décadas, o valor de uma empresa era definido pelos seus valores tangíveis. Mas isso mudou. Hoje 70% do valor de uma companhia é atribuído a elementos intangíveis, como a marca. Qual a razão dessa mudança?
Por Julio Ribeiro*
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/
As empresas, ao contrário do que muitos acham, são como um organismo vivo. Elas interagem permanentemente com campos de força da sociedade que têm o poder de valorizá-las, depreciá-las ou mesmo determinar o seu aniquilamento, independentemente de sua situação financeira, capacidade técnica, faturamento ou composição acionária. Esses campos de força são, em geral, intangíveis, muitas vezes imperceptíveis para os gestores, mas contém o gene do sucesso ou do insucesso da empresa. Usa-se o termo: “Imagem Corporativa” para designar essa força e atualmente não há empresa que possa prescindir dela para ser bem-sucedida.
Mas não foi sempre assim? Não. Até poucas décadas atrás, o valor de uma empresa era definido dominantemente pelos seus valores tangíveis: prédios, equipamentos, marcas, capital, fluxo de caixa, situação financeira etc. Mas isso está progressivamente mudando. Segundo pesquisa da Trevisan Consultoria, o valor de uma empresa que no passado recente era determinado pelos valores tangíveis, progressivamente está sendo determinado pelos ativos intangíveis. A partir da década de 90, o modelo sofreu uma inversão e 70% do valor da empresa passou a ser atribuído a elementos intangíveis e apenas 30% para os valores tangíveis.
Esse conjunto colossal de mudanças criou novos modelos de interação entre as pessoas e destas com as instituições que compõem a sociedade. . Essa força colocada à disposição das pessoas provocou um deslocamento do centro do poder. O primeiro sintoma disso foi o fim da privacidade. Derrubaram-se as paredes. Empresas, instituições e governos, mais e mais vão sendo obrigadas a se tornar transparentes, a prestar contas ao público de suas atividades.
Em função disso, as entidades públicas e privadas cada vez mais estão sendo obrigadas a dialogar e a responder aos questionamentos feitos pela sociedade. Como conseqüência, a avaliação das empresas e seus produtos tornou-se profundamente ligada à sua imagem institucional.
Em 2000, o banco Real inovou na construção do modelo institucional de bancos: iniciou um projeto de caráter dominantemente ético, a defesa da sustentabilidade do planeta e a valorização da ética social e valores humanos. O projeto foi iniciado pela procura de adesão de todos os funcionários do banco à causa, seguida por ações sociais substantivas e a difusão desses valores como base de toda a sua comunicação. Embora estranhando de início a proposta de um banco construir sua imagem por meio de um projeto de valores sociais e humanos em vez de meramente financeiros, pessoas, empresas e formadores de opinião foram progressivamente aceitando o valor da causa e aderindo a ela.
Como resultado, o banco Real cresceu, tornou-se o terceiro maior banco privado do país e multiplicou o número de clientes. As pesquisas vêm demonstrando repetidamente que os funcionários do banco e seus clientes vêem nesses valores uma razão muito forte para continuarem ligados à empresa.
Se você é empresário e ainda não percebeu a importância dos valores intangíveis de reputação e integridade na formação de valor da sua empresa, seria melhor reconsiderar essa posição. Por exemplo: cuidado se pretende fazer um IPO. O risco torna-se grande. Quanto ao futuro, se não desejar mudar, pense em contratar um bom advogado. Ninguém sabe o dia em que a sociedade poderá bater à sua porta para cobrar aquilo que acha que você lhe deve. Vai saber...

ANALISE CRITICAForçoso reconhecer que o tema RSC evoca uma expressão que se tornou prematuramente gasta e banalizada pelo uso indevido, mesmo antes de ser razoavelmente compreendida pelo público em geral.Embora o conceito possa ser considerado equívoco, nebuloso ou simplesmente pouco conhecido, é sabido por todos que aliar seu próprio nome ou marca a idéia de responsabilidade social é potencialmente benéfico para a construção ou manutenção de uma boa e, conseqüentemente, potencialmente rentável, imagem corporativa.Assim, empresas sérias, de um lado e, não tão sérias, de outro, utilizam-se igualmente da mesma expressão - responsabilidade social - para definir e divulgar certas condutas, tidas como moralmente apreciáveis, que empreendem, direta ou indiretamente, no desempenho de suas atividades.
Sem qualquer concessão a ilusões de um “novo mercado bonzinho”, falamos de business e dos benefícios que o modelo de gestão da Responsabilidade Social pode propiciar às empresas. Tornando-as ainda mais ricas e perenes sem o ônus do preconceito em relação ao "visado lucro", na medida em que este enriquecimento extrapola sua divisão entre proprietários e acionistas e também incorpora outros agentes envolvidos no processo: colaboradores, clientes, consumidores, fornecedores, governos, comunidades e tantos outros.
Pode torná-las construtora consciente de uma nova realidade nacional, voltada a tornar o Brasil cada vez menos dependente de interferências externas para o seu desenvolvimento econômico e social sustentável, consolidando seu mercado interno e lucros maiores com marcas mais fortes - aqui e no exterior. As empresas, por sua riqueza e seu enorme poder transformador, são as principais responsáveis pela Sustentabilidade global... Se o mundo, daqui a 10 anos, estiver melhor, o bônus é das empresas, mas se estiver pior, o ônus também será delas!

´NOVIDADES EM RSC

Business Process Day 2008 debate Responsabilidade Social Corporativa
30 de setembro de 2008 às 00:04
www.administradores.com.br

Não há sustentabilidade sem integração de processos". Sob esse tema, o maior congresso sul-americano de gestão de processos de negócios invade a capital paulista entre os dias 23 e 25 de outubro. O Business Process Day 2008 trará analises, tendências e melhores práticas em arquitetura organizacional, implementação de gestão de processos e pessoas, BPMS, SOA, supply chain, sustentabilidade, além de palestras temáticas e apresentação de cases. Desde 2002, o Business Process Day 2008 congrega a comunidade em torno do direcionamento das melhores práticas para inovação e excelência. O evento deste ano é uma realização do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insadi – www.insadi.org.br) e tem como idealizador o fundador e diretor executivo do Insadi e pesquisador associado do Naipe/USP, Dieter Kelber. "A Responsabilidade Social Corporativa será um elemento imprescindível para o equilíbrio entre os desempenhos ambiental, social e econômico dos negócios neste século", acredita Kelber. Ele explica que a compensação das emissões de gases do efeito estufa dos três dias de evento será feita por meio de reflorestamento de árvores nativas no Parque Insadi, em Presidente Epitácio, interior de São Paulo, em parceria com a ONG Apoena local (www.apoena.org.br).Além da sustentabilidade, tema mais que atual, o evento terá salas para discutir Gestão, Inovação, Supply Chain, o papel dos Lidestores nas empresas e a formação de profissionais em processos de negócios. Esta edição do congresso conta com o apoio do Governo do Rio Grande do Sul e de organizações como Banrisul, IBM, Oracle, Tetra Pak, Kongress, Câmara Brasil Alemanha, Swedcham Brasil, World Trade Center - SP, Sucesu, Ruschel & Associados, Grupo Padrão, ONG Apoena, Versátil Comunicação, FTA Brasil Comunicação, Embria, Elo Group, Image Technology, KF Business Consulting, eWave, Klug Solutions, iProcess, Kaizen, Fórum Brasileiro de Processos e Sucesu. ProgramaçãoNa sala Gestão, empresas como Petrobras, Oracle, TIM e Inmetro irão revelar como novos conceitos e metodologias na gerência de processos de negócios estão influenciando a atuação dessas empresas, com amplo foco estratégico e tático, combinando conteúdos conceituais e práticos. GVT, Pão de Açúcar e Citibank serão algumas das companhias que estarão no espaço destinado à inovação, apresentando ações realizadas por suas áreas de Tecnologia da Informação voltadas à Gestão de Processos de Negócios, com abordagem prática de temas como BPMS e SOA. O capital humano, a gestão de mudanças, a gerência de pessoas em ambiente de processos, o uso completo dos hemisférios cerebrais e a integração de pessoas, a Business Process Day 2008 debate Responsabilidade Social Corporativa
30 de setembro de 2008 às 00:04
www.administradores.com.br

Não há sustentabilidade sem integração de processos". Sob esse tema, o maior congresso sul-americano de gestão de processos de negócios invade a capital paulista entre os dias 23 e 25 de outubro. O Business Process Day 2008 trará analises, tendências e melhores práticas em arquitetura organizacional, implementação de gestão de processos e pessoas, BPMS, SOA, supply chain, sustentabilidade, além de palestras temáticas e apresentação de cases. Desde 2002, o Business Process Day 2008 congrega a comunidade em torno do direcionamento das melhores práticas para inovação e excelência. O evento deste ano é uma realização do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insadi – www.insadi.org.br) e tem como idealizador o fundador e diretor executivo do Insadi e pesquisador associado do Naipe/USP, Dieter Kelber. "A Responsabilidade Social Corporativa será um elemento imprescindível para o equilíbrio entre os desempenhos ambiental, social e econômico dos negócios neste século", acredita Kelber. Ele explica que a compensação das emissões de gases do efeito estufa dos três dias de evento será feita por meio de reflorestamento de árvores nativas no Parque Insadi, em Presidente Epitácio, interior de São Paulo, em parceria com a ONG Apoena local (www.apoena.org.br).Além da sustentabilidade, tema mais que atual, o evento terá salas para discutir Gestão, Inovação, Supply Chain, o papel dos Lidestores nas empresas e a formação de profissionais em processos de negócios. Esta edição do congresso conta com o apoio do Governo do Rio Grande do Sul e de organizações como Banrisul, IBM, Oracle, Tetra Pak, Kongress, Câmara Brasil Alemanha, Swedcham Brasil, World Trade Center - SP, Sucesu, Ruschel & Associados, Grupo Padrão, ONG Apoena, Versátil Comunicação, FTA Brasil Comunicação, Embria, Elo Group, Image Technology, KF Business Consulting, eWave, Klug Solutions, iProcess, Kaizen, Fórum Brasileiro de Processos e Sucesu. ProgramaçãoNa sala Gestão, empresas como Petrobras, Oracle, TIM e Inmetro irão revelar como novos conceitos e metodologias na gerência de processos de negócios estão influenciando a atuação dessas empresas, com amplo foco estratégico e tático, combinando conteúdos conceituais e práticos. GVT, Pão de Açúcar e Citibank serão algumas das companhias que estarão no espaço destinado à inovação, apresentando ações realizadas por suas áreas de Tecnologia da Informação voltadas à Gestão de Processos de Negócios, com abordagem prática de temas como BPMS e SOA. O capital humano, a gestão de mudanças, a gerência de pessoas em ambiente de processos, o uso completo dos hemisférios cerebrais e a integração de pessoas, a espaço destinado à inovação, apresentando ações realizadas por suas áreas de Tecnologia da Informação voltadas à Gestão de Processos de Negócios, com abordagem prática de temas como BPMS e SOA. O capital humano, a gestão de mudanças, a gerência de pessoas em ambiente de processos, o uso completo dos hemisférios cerebrais e a integração de pessoas, a formação de profissionais em processos de negócios serão alguns dos destaques da sala "Lidestor".O ambiente dedicado às discussões do Supply Chain apresentará tendências relacionadas à administração de processos logísticos, modelos SCOOR, os KPIs indicadores de desempenho logístico, entre outros.

domingo, 5 de outubro de 2008

RESENHA

Melo neto, Francisco Paulo de

Gestão Da Responsabilidade Social Corporativa: O caso Brasileiro /
Francisco Paulo de Melo Neto ,César Froes. – Rio de Janeiro: Qualittymark Ed ., 2001


Resenha dos capítulos: 01 a 03/ pág: 1 a 74.
Além de analisar o contexto sócio-econômico que deu origem a um maior envolvimento do setor privado nas questões sociais, Fróes e Melo Neto explicam as características básicas da responsabilidade social corporativa e avaliam o aprimoramento das práticas sociais empresariais. Depois dessa introdução conceitual, eles analisam o gerenciamento da responsabilidade social corporativa em relação aos empregados, à comunidade, ao meio ambiente e ao comportamento ético, e apresentam um estudo de caso brasileiro. Na estrutura destes capítulos encontram –se analisados pelos autores, temas com:Em busca de uma nova racionalidade social, Responsabilidade Social: Uma Análise Preliminar e O Novo Paradigma na Gestão da Responsabilidade Social.
O processo de globalização é responsável pela emergência de um fenômeno que merece analise.Os elevados custos ecológicos e sociais, inerentes ao processo de globalização, têm suas raízes na prevalência das empresas transnacionais na alocação de recursos produtivos.Estados perdem a sua soberania.Espaço e território, do povo, categorias formadas de nacionalidade, perdem seu valor.Sob a nova lógica produtiva global, eles são vistos como espaços produtivos aproveitáveis ou não, segundo a lógica dominante e o processo de gerenciamento das cadeias produtivas globais.Além de gerar desemprego e exclusão social, as estratégias das empresas multinacionais debilitam a ordem social enfraquecem as forças sociais, praticamente extinguem os movimentos sociais (o MST é uma exceção), quebram a coesão comunitária e dissipam a idéia de solidariedade social.Portanto, o que fazer para diminuir esses riscos?Mudar a nova Lógica econômica que sustenta as vicissitudes do globalismo produtivo e financeiro do mundo atual?Ou retroceder à lógica econômica tradicional?
A solução encontrada foi a criação de uma nova lógica e racionalidade das empresas, a racionalidade social.Ela surge não substituir a nova lógica econômica globalizante, mas atenuar seus efeitos e diminuir seus riscos sistêmicos.As empresas atuam como principais agentes desta nova racionalidade.È neste contexto, o de responsabilidade social, que a empresa emerge como “grande investidor social” e principal agente do desenvolvimento local e regional em parceria com o Estado e as demais instâncias da sociedade civil.
Responsabilidade Social de governos, cidadãos, empresas e instituições são os valores principais que caracterizam a era das responsabilidades sociais.Tais valores tem na ética o seu principal instrumento.Portanto, é possível falarmos de uma nova ética da responsabilidades social no mundo atual.Neste contexto, a responsabilidade social tornou-se a palavra de ordem. O governo procura aprimorar seu processo de gestão e política social.Os cidadãos buscam exercer sua responsabilidade social trabalhando como voluntários, participando de cooperativas de trabalho sociais, criando e participando de ong´s, fazendo doações para entidades filantrópicas e assumindo atitudes e comportamento mais éticos.
Responsabilidade Social é a responsabilidade assumida diante da sociedade, no que se refere a geração de empregos, ao aumento da qualidade de vida, à arrecadação correta da carga tributária, ao pagamento de salários dignos, à assimilação, à transferência de tecnologia, ou a qualquer outro fator que possa agregar benefício para a gestão e para a sociedade.
Diante das novas tendências do mundo contemporâneo – globalização da economia, crescimento econômico a parceria entre a sociedade e as empresas privadas não beneficia somente àquela, mas também as empresas. Após a prestação de auxílio à sociedade, que num primeiro momento é a grande beneficiada, as empresas podem observar um aumento dos lucros e das vendas, proveniente da boa aceitação social e da dissimilação subliminar do Marketing Institucional e Social. A Gestão social agregará uma vantagem competitiva maior do que qualquer outro sistema especialista em gestão nas próximas décadas.

FICHAMNETO

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

Melo neto, Francisco Paulo de, César Froes.Gestão Da Responsabilidade Social Corporativa: O caso Brasileiro / – Rio de Janeiro: Qualittymark Ed ., 2001

SÍNTESE
Além de analisar o contexto sócio-econômico que deu origem a um maior envolvimento do setor privado nas questões sociais, Fróes e Melo Neto explicam as características básicas da responsabilidade social corporativa e avaliam o aprimoramento das novas práticas de gestão da RSC. Responsabilidade Social é a responsabilidade assumida diante da sociedade, no que se refere a geração de empregos, ao aumento da qualidade de vida, à arrecadação correta da carga tributária, ao pagamento de salários dignos, à assimilação, à transferência de tecnologia, ou a qualquer outro fator que possa agregar benefício para a gestão e para a sociedade.

PALAVRAS CHAVES: Responsabilidade social; novo paradigma da RSC;Gestão da RSC.

CAPITULOS 01 A 03/ PAG 01 A 74


Em vez de perguntar como inovar de modo a alcançar os resultados desejados, pergunta-se aqui: como inovar de forma responsável? Trata-se de uma pergunta cada vez mais pertinente diante da emergência da responsabilidade social e ambiental ampliada como um dos parâmetros básicos de ação para todos os agentes públicos e privados, reclamada por importantes setores da sociedade mundial. Entre os novos desafios empresariais está a capacidade de contribuir para a construção e difusão de novos modelos de gestão alinhados com os processos de desenvolvimento sustentável. Uma organização inovadora sustentável é aquela que contribui para alcançar esse tipo de desenvolvimento: um desenvolvimento socialmente includente, tecnologicamente prudente e economicamente eficiente.

01. Em busca de uma nova racionalidade social, da ética perversa do dinheiro à ética benéfica do social: o confronto de duas éticas.
02. Responsabilidade social: uma analisa preliminar, o nascimento do terceiro setor, responsabilidade social x filantropia e uma analise das diferentes visões de responsabilidade social.
03. O novo paradigma da gestão na gestão da responsabilidade social, o empreendedorismo social e a filantropia de alto rendimento, a nova visão da pobreza como base do sucesso das ações sociais e o marketing social.

Responsabilidade Social de governos, cidadãos, empresas e instituições são os valores principais que caracterizam a era das responsabilidades sociais.Tal valor tem na ética o seu principal instrumento.Portanto, é possível falarmos de uma nova ética das responsabilidades social no mundo atual.Neste contexto, a responsabilidade social tornou-se a palavra de ordem. O governo procura aprimorar seu processo de gestão e política social.Os cidadãos buscam exercer sua responsabilidade social trabalhando como voluntários, participando de cooperativas de trabalho sociais, criando e participando de ong´s, fazendo doações para entidades filantrópicas e assumindo atitudes e comportamento mais éticos.
Mas é no âmbito das empresas que podemos observar a excelência no exercício da responsabilidade social.Nossas empresas tornam-se cidadãs e têm colocado a sua competência gerencial a serviço das causas sociais. Do exercício da filantropia tradicional evoluíram para a pratica da filantropia de alto atendimento.
Nossas empresas desenvolvem ações de Marketing social, obtêm retorno para o seu negocio, ampliam a sua comunicação social e ambiental.